
Desde o seu nascimento a Igreja de Jesus tem vivido mudanças no seu rumo e na sua história. Começcou com alguns galileus, desacreditados, que as pessoas consideravam loucos e infantis por seguirem a um que se dizia Filho de Deus. Aqueles homens foram transformados pela palavra e exemplo de vida do do maior Nazareno que já existiu. De pescadores, passaram a ser agentes transformadores do mundo. Desde de existiu, a humanidade nunca mais foi a mesma. Em sua existência os homens passaram a experimentar uma dimensão do viver nunca antes percebida. Era a "Era da Igreja" que nascia, fundamentada no sacrifício do Cordeiro Perfeito de Deus, no Gólgota, na morte do Deus em forma de homem pendurado numa cruz. Seus discípulos impactaram o mundo dos reis, imperadores, grandes intelectuais, das nações em toda a terra. A mensagem era simples: "arrependei-vos porque é chegado o Reino dos Céus". O Reino dos Céus fora estabelecido na terra porque o Rei deste Céu veio habitar entre os homens. E a maior expressão do Reino dos Céus na terra é a Igreja. É ela quem assegura que os valores do Rei e Sua gloriosa presença não se apartem do território dos homens. Depois da morte dos apóstolos e dos pais da igreja, alguns tentaram com seus sofismas enveredar a igreja num caminho que não expressava o Reino. Foram muitos anos de escuridão e tragédia. Nestes tempos, a "igreja" mais afastou os homens da graça de Deus, do que propriamente fora um pregoeiro dela. Mas o Senhor interveio na história, e a partir de um irmão chamado Lutero, promoveu um cisma com os religiosos que se apropriaram da "verdade", tornando-a em mentira (se bem que nunca pregaram a verdade mesmo), em nome do seu vil desejo de viverem as custas do sofrimento e da ignorância dos outros. Passaram-se algumas centenas de anos, a reforma, que de fato possuíra mais a característica de Revolução, porque promoveu uma ruptura com o sistema religioso armado da época, fora o instrumento de Deus para estabelecer o retorno às origens do Evangelho. Para denominar este movimento, usa-se a palavra "Protestante", bem apropriada para expressar a palavra de denúncia na boca de seus seguidores, aplicada largamente aos irmãos da fé que vieram direto da Reforma (Revolução) ainda que a velha, doente, viciada e maculada estrutura tenha permanecido, sem largar as rédeas das suas dominações. Depois dos quatrocentos anos da Revolução, a Igreja passou a experimentar na dinâmica da sua espiritualidade um dos acontecimentos que mais impactariam o mundo moderno: o mover pentecostal. Milhares de pessoas em todos os lugares do mundo começariam a enfatizar a direção, dependência e busca do poder do Espírito para suas vidas. Muito mais que falar em línguas, o tempo do pentecostes que surgia significava que toda uma geração seria impactada pela profunda efusão do Espírito em suas vidas. A fé pentecostal promovera em todo o planeta uma evangelização como nunca vista antes. Milagres, curas, vidas transformadas são a marca do genuíno mover pentecostal. Mas nas últimas décadas os homens novamente entraram em ação, são os homens e seus espelhos mágicos, concordando com o compositor. Grande parte da igreja novamente tem voltado aos seus desvios, como já ocorrera antes. Invenções, modismos, radicalismos, messianismos, entre outros ismos do pensamento e idéias humanos têm infectado o coração de muitos dos novos ministros dos úl dias. Loucuras e devaneios tem sido marca de muitos destes. Esses dias, dois dos principais expoentes dos novos evangélicos pentecostais pediram o "trízimo" dos fíeis e não-fiéis, tornando-se objeto de chacota e gracejos do mundo secular. É nessa direção (enganação) que muitos dos "homens de Deus" tem andado. Um dia vão ter que se explicar diante do Santo, aí quero ver como vai ser. Assim caminha a humanidade evangélica brasileira! Por fim, assim questiono: qual o futuro dos chamados representantes de Deus no nosso país? Essa resposta só quem viver verá. Uma coisa é certa: não me vendo! Não quero acordo com esse tipo de homens. Não me impressiona a pregação eloquente e positiva deles! Eles estão construindo seu reino particular. Outra coisa é certa: onde alguém levanta a sua bandeira, Deus abaixa a sua! Concordo com o Fernandinho: tem profetas que não se venderam! Quero ser um! Não me vendo porque já sou comprado pelo sangue de Jesus! No mundo dos contos de fadas e dos arranjos de muitos líderes religiosos dos nossos dias não entro, não faço parte e não me envolvo! Prefiro permanecer no Evangelho da cruz, que me ensina que pela minha pobreza Ele me torna rico! Amém.
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