
Hoje à noite levei a Agnes, minha filha caçula pra passear de bicicleta na praça. Fiquei por lá aproximadamente 1 hora e 20 minutos. Foi tempo suficiente para perceber a agitação das pessoas, o andar sem rumo, e a busca por situações que lhe proporcionassem euforia. Vi uma geração de meninos e meninas perdidas, tentando encontrar sentido para o seu viver através dos penteados esquisitos, das roupas desconexas e das amizades superficiais. É caótico a vida vazia da juventude deste tempo. Muitos iam sair dali daquela praça para beberem até cair e não poder levantar, usar drogas até perder os sentidos, fazer sexo até não o corpo não aguentar mais e adormecer, entre outras tentativas humanas de se sentirem melhor nesta existência. A pergunta é simples: o que esta geração está preparando para si para o futuro? não estou falando de estudo, formação acadêmica, conquista profissional. Estou falando em algo infinitamente mais importante que tudo isto. Estou falando de tipo de pessoas estão sendo formadas. A julgar pelo que vemos, as experiências frustrantes, dos traumas, das amarguras, ressentimentos, da vida sem valores, indecente, imoral, sem regras, bloqueios emocionais, desvalor a vida familiar, entre outras situações reais, são estas coisas que vão dar base para o futuro destas vidas. E que bases, diga-se de passagem. Bases de areia, como disse o Senhor Jesus. Filhos que hoje não valorizam a presença e a companhia dos pais, provavelmente não darão a mínima para o seu cônjugue e filhos, sendo que na primeira oportunidade abandonarão seu casamento e deixarãos os filhos ao "deus-dará". Qual o futuro desta geração? Uma geração de jovens sem conteúdo, sem amor, valor próprio e sentido verdadeiro de existência? Oro a Deus para que alguma coisa mude. Que mude os pais, ausentes e omissos na formação dos filhos. Que mude os políticos, hipócritas e exploradores das mazelas dos menos afortunados. Que mude a sociedade, que cobra justiça, igualdade e direito a todos, mas que apóia o aborto, a tragédia do distúrbio da sexualidade, o sexo livre e toda e qualquer coisa que lhe dê prazer, mesmo que isso custe o desrespeito aos limites do viver. Pra mim basta! Detesto esta hipocrisia. A hora de se fazer o futuro é agora no presente. Vou fazer a minha parte! Que o Senhor nos ajude a abandonarmos a idiotice da soberba que nos faz pensar que nossa racionalidade é suficiente para construirmos um mundo melhor. Desculpe se minhas palavras parecem duras e se aparentemente delas fluem um pessimismo. Nenhum, nem outro. É a realidade que vivemos. É a realidade que precisa mudar. Este é o objetivo desta reflexão. Que pensemos que quem constrói um mundo melhor são todos. Na próxima reflexão explico porque usei esta foto para ilustração. Vou chamá-la de Geração Matriz. Amém.
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