Hoje vi uma reportagem na TV Record e não poderia deixar de escrever sobre o assunto. No seu principal noticiário, a emissora veiculou uma matéria sobre o possível desvio de verbas da construção do metrô de São Paulo. Denúncia necessária, se não fosse os verdadeiros motivos escusos da emissora. É que a Record, de propriedade do Edir Macedo (até hoje não sei como este homem teve e tem dinheiro para comprar e manter uma emissora deste porte) está apoiando a candidatura da representante do PT, senhora Dilma, enquando que do outro lado, o tucano Serra, representa exatamente o governo do PSDB em São Paulo. A tentativa é aliar, às vésperas das eleições, um escândalo com a campanha deste último, num recurso final do processo eleitoral para presidente que se encerra neste domingo. É de conhecimento de todos o apoio declarado de Macedo e das suas instuições religiosas e comerciais a Dilma. Daí se explica o grande destaque para este feito. O questionamento que quero fazer está no cerne desta questão. Até que ponto realmente alguns grupos que se autodenominam evangélicos estão tendo uma postura verdadeiramente compromissada com as verdades do Evangelho? Neste caso, fica claramente revelado que a "denúncia" está mais ligada com o engajamento político do que propriamente com o comprometimento com a verdade e a informação. Macedo e a Record, que tanto criticaram os abusos de Marinho (este já falecido) e da Globo, repetem a dose, e o que é pior, disfarçada na hiprocrisia e no fingimento da religião. Por isso tomei uma decisão. Não sou nem Globo, nem Record. Muito menos Marinho ou Macedo. Se por um lado a primeira prega a libertinagem da vida imoral que tanto agrada ao coração dos homens ímpios, por outro, a última, se mascara num falso "jornalismo verdade", que de fato está apenas "dançando conforme a música", revelando que o coração dos líderes da igreja-emissora está mais nos acertos interesseiros que na construção de uma sociedade melhor. Aqui na cidade onde estou, vejo uns "ministros de Deus" bajulando alguns políticos, sob a justificativa que devemos orar pelas autoridades constituídas, numa interpretação do texto bíblico que não alcança a profundidade do dever do ministro em influenciar os governantes para uma vida baseada na verdade, justiça e igualdade.Eu particularmente já orei e vou continuar orando pelas lideranças políticas, mas não serão acordos particulares que me levarão a apoiar a um ou a outro. Vimos, por exemplo, o sr. Malafaia mudando de lado 05 dias antes das eleições seu apoio da candidata Marina para o candidato Serra, sob a justificativa que a "irmã não saiu de cima do muro", no que diz respeito a sua posição sobre temas polêmicos, tais como aborto e união homossexual. A sra. Marina há muito havia se posicionado sobre a questão. Malafaia forçosamente atribuiu a Marina este não posicionamento, coisa que não é verdade, já que a posição da candidata contra o aborto e união homossexual era de conhecimento público. A atitude deste homem é bem típica de quem quer provocar uma situação e desleamente "queimar" o outro para justificar suas escolhas insanas, giual quando o cônjuge quer abandonar o outro para viver suas aventuras e ficar alistando os muitos erros dos outros. Ele sim caminhou em cima do muro enquanto pôde, até ver para que lado era melhor pular, mesmo que isto lhe custasse o resto de reputação que possuía. Custou, pelo menos para mim. É claro que é muito difícil avaliar os motivos desta troca, já que o coração humano é fingido e enganoso, ao mesmo tempo que é muito inadmissível concebê-la. Prefiro a radicalidade honesta do Caio Fábio do que frouxidão com a palavra disfarça de convicção de alguns dissimulados e aproveitadores de plantão. E que ninguém venha me acusar de que estou
"tocando no ungido de Deus", se apoiando numa interpretação enganosa, elitista e autoritária das Escrituras. O que às vezes as pessoas dizem que é
tocar no ungido de fato é denunciar o pecado deste. Outra coisa é que unção por unção valorizo deveras a que o Senhor tem me feito, e não é porque alguém tem mais idade e tempo de televisão do que eu que pode se considerar "mais ungido" (de fato não me lembro se algum dia apareci na tv). Ninguém é mais ungido por estar em evidência ou qualquer outro aspecto exteriorizado da vida, mas quando tem um coração puro e vida a verdadeira fé em Jesus. Minhas palavras vem para manifestar de forma objetiva a minha indignação com algumas das atuais "lideranças evangélicas" (detesto esta denominação). Outro dia alguém comentou comigo que um dos atuais "apóstolos de renome" brasileiro (outra denominação infeliz) em seu twitter se mostrou decepcionado com a candidata Marina, porque ela não se posicionou entre Serra ou Dilma, deixando seus eleitores na indecisão, se revelando decepcionado com ela. Quem na verdade decepcionou foi ele quando se vendeu aos interesses do corrupto e pervertido prefeito de Manaus e da máfia que controla o transporte público daquela cidade quando votou contra o interesse dos estudantes, reduzindo a quantidade da meia-passagem destes. Esta turma ou tem memória curta beirando a anmiséia, ou o fingimento e ou auto-engano estão tão descarados que estão beirando o surrealismo, quando a mentira do homem se torna a sua verdade.
É chegado o tempo de os verdadeiros cristãos se levantarem nesta nação para desbancar a hiprosia política e religiosa que domina esta nação. Minha consciência se recusa em seguir a este ou aquele, seja pessoa, partido ou qualquer instituição humana. Ela se finca nas bases do Evangelho e se amarra nos esteios do Espírito. Deve se a postura pessoal de cada cristão o instrumento de Deus para mudar esta nação. Nunca foi tão necessário que nós nos possicionássemos diante dos acontecimentos. Tudo pela Verdade, nada sem a Verdade! Dia 31 precisaremos escolher o próximo presidente desta nação. Estamos entre a espada e o facão (terçado para o povo do norte). Se a gente fugir desta guerra, seremos os piores covardes, contudo ao enfrentarmos esta batalha (a da eleição do novo presidente), já entramos nela cercado pelos inimigos. Mas vamos lutar, até o fim! Não sigo nem a Globo, nem a Record, muito menos pseudos líderes que o único alvo é o seu próprio umbigo! Vou seguir em frente, não "sem lenço e documento" como diz a música do poeta desesperançoso, mas na fé, na confiança no Senhor e fazendo a minha parte. E quando digo "a minha parte" não o digo de forma egoísta como quem não está nem aí se os outros vão fazer a sua ou não. Digo com meu corpo, alma e espírito lançando na convicção que somente homens e mulheres comprometidos com a Verdade, que não temem enfrentar a mentira, é que serão capazes de construir um mundo melhor. Convido você para fazer o mesmo. Se eu estiver errado quanto ao que penso, quero mudar. Se estou certo, prefiro morrer do que mudar! Como disse outra vez, parafraseando o apóstolo: viver é Cristo, morrer é lucro. Morrer é melhor do que viver abraçado com o padrão de vida dos homens atuais. É isto! Amém.
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