
Animais por todos os lados! Assim é a Fazenda 3, reality show da TV Record, pertencente a principal "tv evangélica brasileira". Que tristeza! Ações animalestas também, é claro! Só que não estou falando dos cavalos, porcos, perus, entre outros animais que compõe o pasto da mais famosa fazenda brasileira. Estou falando mesmo são dos animais humanos que estão e estiveram ali. Nunca na história do Brasil (parece o Lula não?!) a tv brasileira (e a vida dos brasileiros também) revelou tanto o nível do seu modus vivendi. A arte imita a vida, diriam alguns. Eu digo que os artistas, os cantores, os jogadores e outros famosos desta estirpe revelam através de programas como este como suas vidas não passam de uma "arte mal trabalhada". Os participantes da Fazenda é que são os verdadeiros animais em questão, sem querer ofender àqueles, que, de posse apenas do instinto, tem um estilo de vida mais respeitável do que dos ditos "racionais". E não digo isto diminuindo o valor da pessoa humana, porque se alguém diminui o seu valor são os próprios personagens de plantão. Digo isto considerando o nível de sanidade, serenidade e valores dos "fazendeiros". Parece que o mundo deles gira em torno e bumbuns, mentiras, artimanhas, malhações, fofocas, combates, disputas, pelejas, dissensões e todo tipo de desvio do que é digno do humano. Mulheres melancias, framboesas, pitorescas e desequilibradas dão seu show, ainda que algumas carreguem no seu auto-engano a idéia de que são "evangélicas". Homens, malandros, sarados, tatuados, desbocados, despudorados, mal-educados, mal-intencionados dão o tom dos engendramentos mesquinhos dos relacionamentos na dita casa. A Record tem reduzido tanto o seu valor que está conseguindo em muitos momentos, "bater" a Globo, e não estou falando de audiência, mas sim de falta de vergonha e valor. O que torna mais assustador é que seus comandantes são os mesmos bispos que tem o timão da conhecida "igreja evangélica" (os aspas são para provocar mesmo!).
O título da reflexão "A Fazenda 3: compreendendo a sociologia do barraco, do ridículo e da imbecilidade!", é, segundo, inspirado numa matéria jornalística que vi na própria emissora em tela da produção científica de um intelectual americano que realizou um estudo e uma teoria chamada "Lady Gaga e a sociologia da fama" observando o que levou esta infame cantora (o infame é por minha conta) a fazer sucesso. Outro dia escrevo sobre ela (sobre a Gagá). Tem muito a ver com o que estou escrevendo agora. Mas, voltando ao título da reflexão, em primeiro lugar o que me levou a escrever sobre este assunto é como é possível ser aceitável um padrão de vida tão alienígena no seio de uma sociedade. Neste ponto concordo que os fazendeiros refletem a vida de que os assiste. A Fazenda 3 é uma afronta para quem quer, busca e luta por uma vida digna. E ainda tenho que escutar de alguns que isso é hiprocrisia, que "estamos querendo mascarar a realidade". Pode até ser a realidade de alguns, mas não a minha. Longe de ser uma pessoa perfeita, o que tenho firmado no meu coração é não me contentar com a vida medíocre que a maioria leva, inclusive os simpatizantes dos fazendeiros. Caiu como uma luva ser "A Fazenda 3", extamente por que é 1) barraco; 2) ridículo e 3) imbecilidade. Barraco porque as relações interpessoais dos seus participantes priorizam pelo espetáculo midiático a custa da traquinagem que um vive aprontando com o outro, sob o pretexto que "estão jogando", onde o bom-senso, o respeito ao próximo e o valor à vida se inferioram a mesquinhez de se ganhar a competição. Não há pudor algum no trato e o que a turma do "curral" quer fazer é agitar, exatamente porque sabem que dá audiência, já que nas outras edições deveriam ser expectadores. Ridículo porque a decência e o zelo pela postura e compostura são subjugados pelo padrão sem padrões de como a turma vive a vida. Chega a ser desprezível a forma como aqueles seres se conduzem no dia-a-dia. E por fim, o mais terrível, a imbecilidade, já que as suas mentalidades beiram o retardo mental. É triste afirmar isto, mas parece que juntaram as criaturas mais desvairadas do "meio artístico brasileiro" (é podre esse negócio de meio artístico) e montaram um bando dentro de uma casa de campo. Pior é que dar certo. O povo gosta. Nós gostamos. Eu não. Tô fora. Embora a cultura do besteirol domine as mentes e corações, não quero fazer parte deste conluio animalesco. Chamo você também para o mesmo. Que a Graça nos alcance e nos faça seguir o caminho da excelência da vida de Deus, que não cabe nos modelos mesquinhos dos homens. Amém.
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