Bem-vindo ao Agentes Transformadores

Graça e paz amigo! É um grande privilégio para mim receber sua visita em meu blog. Espero que você seja tremendamente abençoado ao ler as reflexões aqui presentes. Quando decidi criar este blog, a única intenção do meu coração fora de abençoar as pessoas, trazendo uma palavra de restauração, cura e renovo para aqueles que tem experimentado o sofrimento e não tem conseguido vencê-lo. O meu desejo é que você seja tocado por Deus, curado pelo Espírito e transformado no seu ser pelo poder do sangue de Jesus. Se quiser deixar uma mensagem, ficarei muito honrado em ouví-lo. Que o Senhor Deus derrame sobre a sua vida as mais ricas bênçãos, e seja assim também sobre sua família, em nome de Jesus! Amém. SEJA TAMBÉM UM DOS AGENTES TRANSFORMADORES DESTE MUNDO!

domingo, 30 de outubro de 2011

Chamado

este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome perante os gentios e os reis, bem como perante os filhos de Israel;

pois eu lhe mostrarei quanto lhe é necessário padecer pelo meu nome
Atos 9:15-16

"...este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome perante os gentios e os reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe é necessário padecer pelo meu nome"
Atos 9:15b-16


Eu estava lendo alguns textos para a conclusão da minha monografia, quando decidi colocar alguma música cristã para ouvir, e encorajar minha alma. Depois de ter posto alguns hinos direto da internet, acabei indo para a minha pasta de músicas. Foi quando vi uma das músicas que mais toca minha vida: é a música “chamado”, do Judson de Oliveira. Aí eu viajei. De repente, de antropologia da religião embarquei no mundo do chamamento sacerdotal. É sobre isso que quero escrever, compartilhar um pouco com você. Espero que esta meditação possa acrescentar algo positivo em sua vida.

Viver o chamado não é para todos. Na verdade é para alguns. “Muitos são chamados, poucos escolhidos...”, muito menos ainda os vocacionados para a obra do ministério. É um desafio diário. Embora muitos acreditem que são seu ministério começa quando são consagrados em algum ministério institucional, eu particularmente acredito que Deus me chamou e me consagrou para a obra no mês de março, do ano de 1999. Na verdade, sei no meu íntimo que desde o ventre de minha mãe, até mesmo antes, quando somente existia no coração de Deus, Ele ali já meu amou e me chamou. Meu próprio nome, Sérgio, significa "aquele que cuida de ovelha". Interessante que só descobri isso depois do próprio acontecimento do Chamado. Mas foi em março daquele que foi o último ano do século passado que Ele tocou profundamente no meu coração, depois de uma terrível decepção que vivi. A decepção com os homens foi que meu levou a experimentar a incomparável Presença dEle na minha vida e me fez perceber que aconteça o que me acontecer, Ele sempre estará comigo. Desde este dia decidi que estaria numa caminhada contínua com Ele, amando-O e servindo-O. O amor dEle me conquistou. Para minha surpresa, quando eu pensava que era um nada, Ele me mostrou que pela Sua Graça e Amor, eu poderia ser um instrumento vivo em Suas mãos. Foi quando ingressei no seminário teológico. Foram tempos de profundo tratamento, nos quais Deus tocava com suas próprias mãos no meu coração. Assim foi comecei a dar os primeiros passos no chamamento que Deus me fez. Muitas vezes doloroso, mas continuamente consolador. Ainda na época do seminário, quantas vezes ia às lágrimas durante as aulas. Um querido professor, um dos homens mais dignos desta terra, meu querido pastor Francisco Almeida, homem mui precioso, era um dos que mais me tocava. Suas aulas, na verdade, eram lições de vida. Seu exemplo de dedicação ao ministério e de serviço ao Senhor me deixava calado, a mim e aos meus colegas; Sua dedicação, devoção e entrega ao Senhor era tamanha que nos sentíamos constrangidos, mas também encorajados. Ali comecei a entender um pouco a grandeza de um chamado. Ali comecei os primeiros passos, ainda que teoricamente, mas já sendo treinado para a mais maravilhosa condição de vida que um ser humano pode viver. Quão tremendo é ser chamado por Deus para a Sua obra! Não titubeei. Quanto mais compreendia sobre a incomparabilidade de ser um ministro de Deus, mas o meu coração ardia. Mas me apaixonava pelo ministério, pelo Senhor, por Aquele que me escolheu, sem que houvesse algum merecimento em mim. Ele pegou este pobre homem, miserável pecador e tem me burilado, ungido e capacitado. Hoje, após doze anos desde que o Senhor me chamou, sinto-me o mesmo menino de antes. Cada dia que se passa me sinto menos preparado, capacitado ou em condições de realizar alguma obra para o meu Deus. Reconheço que sem Ele em minha vida, as águas já teriam me afogado. De março de 1999 a outubro de 2011, passados estes poucos anos, depois de injustiças, incompreensão, mentiras, palavras negativas, levantamento de dúvidas, solidão, medos, temores e incertezas no exercício do chamamento, continuo tão apaixonado pelo me Amor quando Ele se revelou pela primeira vez a mim e nenhum dos acontecimentos que me ocorreu sequer podem querer se comparar com a beleza de ter sido alistado por Ele, para ser um servo Seu, um filho militante da Sua causa. E, melhor ainda, a maior de todas as certezas que tenho é que há um Deus nos céus, que enviou Seu filho para me salvar e tem me presenciado com a presença do Espírito e que tudo mais que possa existir depende disto. Estes dias participei de uma festa muito especial. Era a comemoração dos 25 anos de ministério de um querido amigo pastor aqui em Boituva, pastor Aníbal, argentino de naturalidade, torcedor do Boca Júnior e pastor titular da Igreja Batista em Boituva. Foi uma noite memorável, que marcará para sempre a minha história. Um homem que a duas décadas e meia serve ao Senhor e aos Seus filhos. Um homem íntegro, alegre, que, quando os pastores aqui da cidade estão reunidos, ele se destaca pela sua amabilidade e presença marcante entre todos. Contudo, duas coisas me impressionaram mais que as outras: primeiro, o reconhecimento do companheirismo que sua esposa lhe teve durante toda a sua vida sacerdotal como fundamental para que ele pudesse chegar até aquele dia, inclusive das vezes que ele tentou desistir e ela o confrontou amorosamente acerca do seu chamado ministerial. Segundo, e muito mais ainda, da infinita e incomparável paixão e amor do amado pastor pelo Senhor que ele tem, e pelo ministério para o qual o Senhor o escolheu. Fui tremendamente marcado naquele momento, quando o querido Aníbal olhou para o céu e, chorando sem nenhum constrangimento, agradeceu ao Senhor por ter chegado até aquele dia. Entendi ainda mais sobre a grandeza e a incomparabilidade do chamado. Hoje, decidi em meu coração que posso ser tudo, pai, esposo, filho, irmão. Mas todas estas são coisas são funções humanas. Ser sacerdote não. Ser sacerdote é começar a viver aqui na terra o melhor do céu. É o que eu quero, é o que eu decido, é o que vou empenhar toda minha vida, forças e recursos, até morrer, e aí sim partir para o sacerdócio eterno, que já comecei aqui na terra. Só tenho a agradecer ao Senhor por ter me chamado. Servir a Ele para mim é mais excelente que tudo mais que eu possa fazer ou ser. Obrigado Jesus por eu poder descobrir no dia a dia a preciosidade que é ter servir e poder continuamente te dizer sim, eis-me aqui Senhor! Amém.

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