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Graça e paz amigo! É um grande privilégio para mim receber sua visita em meu blog. Espero que você seja tremendamente abençoado ao ler as reflexões aqui presentes. Quando decidi criar este blog, a única intenção do meu coração fora de abençoar as pessoas, trazendo uma palavra de restauração, cura e renovo para aqueles que tem experimentado o sofrimento e não tem conseguido vencê-lo. O meu desejo é que você seja tocado por Deus, curado pelo Espírito e transformado no seu ser pelo poder do sangue de Jesus. Se quiser deixar uma mensagem, ficarei muito honrado em ouví-lo. Que o Senhor Deus derrame sobre a sua vida as mais ricas bênçãos, e seja assim também sobre sua família, em nome de Jesus! Amém. SEJA TAMBÉM UM DOS AGENTES TRANSFORMADORES DESTE MUNDO!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

a tragédia da ingratidão


Hoje quero escrever sobre ingratidão. Tarefa horrível, mas necessária. Possa ser que algum coração ingrato "se toque". Lhe dar com a ingratidão é necessidade contínua e presente. O ingrato pode estar ao lado. É preciso tomar o antídoto para não morrer pelo seu veneno. Escrever sobre ingratidão é tarefa horrível porque, todo mundo um dia já sofreu dela, e quem ainda não sofreu, um dia, infelizmente, a experimentará. Também já experimentei da ingratidão. Sei também que muitas vezes já me enfeitiçei com o vinho da ingratidão. Até por isso também partilho de entendimento do coração do ingrato. Hoje quero falar sobre como se sente o "presenteado" com a recompensa injusta da ingratidão e como é o mal sentimento do ingrato. Vou começar por este último. O ingrato é promovedor de tragédias. É dissimulado, e fingido do bem. Seu coração é solo rachado, seco, rígido, endurecido pela sua impiedade. Se acha dono do outro quando exige o bem, mas vocifera que é livre para fazer o que quiser, inclusive o mal, o mal da ingratidão. Seu sentimento só vê seu interesse, mesmo quando este é a custa de perdas do seu semelhante. Promove lágrimas de tristeza como o padeiro prepara a massa do pão. É coração embrutecido pelo rigor dos seus interesses egoístas. É partidor de coração, despedaçador das construções alheias. É calejador de joelhos, pai de solidão e filho do seu próprio umbigo. Sorri da tristeza daquele que lhe fez o bem e fomenta o terror no coração daquele que só lhe amou. Aproveita-se do mínimo de fraqueza em detrimento das grandes obras de bondade que lhe fizeram. O ingrato é insaciável de recebimentos. Quanto mais tem, mais quer, mais explora o próximo, mais não reconhece o valor do outro. Este outro para ele é realmente "um outro", no sentido do distanciamento, quando este lhe falta. Na verdade não é preciso nem lhe faltar. Basta que seu tolo entendimento acredite que o próximo lhe faltou, que lhe deixou de ser próximo para seus devaneios e vontades. Nada mais terrível do que doar a sua vida a alguém, entregar-se para que o outro sobreviva, dar seu nome, seu ser, seu tempo, sua vida, e receber de volta a ingratidão. Já experimentei isso também. Só Deus pra sustentar o coração da gente. Creio que você também já foi um dia vítima dessa agrura. Com certeza não foi fácil. Vamos compartilhar a experiência e juntos superá-la. Mas a ingratidão é uma condição humana. Natureza decaída, traição real, abandono consciente. Junto com todas as mazelas e misérias do pecado veio a ingratidão. Em simples palavras, ser ingrato é macular a própria alma com a podridão do egoísmo, porque, apesar de o outro ser manchado com o próprio sangue inocente arrancado dolorosamente pelo ingrato, é este último que carrega o pior fardo. Ele fere sua própria consciência com o desepeito à vida, ao seu semelhante, ao Mandamento e ao Senhor da Gratidão. Numa maneira diferenciada de ver o mandamento, sem distorcê-lo é claro, se pagar o mal com o bem já é privilégio, imaginemos então honrar aqueles que nos amaram de forma prática e genuína, proporcionando todo tipo de bem a nós. Por este prisma, ainda que distante (talvez nem tanto), podemos entender porque o Senhor detesta tanto a murmuração, quando fazemos uma relação entre estas duas "virtudes" do demônio. Exatamente porque o murmurador é ingrato, ser que joga lixo no belo, sujeira no limpo, caos na luz, imundice no puro. Nenhum murmurador permanece. Nem o ingrato. Na verdade o ingrato perde tudo que conquistou, inclusive o que foi de ajuda do outro, a quem foi ingrato. Não porque alguém tira dele, mas porque ele mesmo joga fora. Entre tantas desvirtudes do ingrato uma das maiores é o desleixo, o descuidado. Morre seco, sem gota de água pra aliviar a língua, porque não decidiu beber o líquido do reconhecimento, ao menos se dispor a receber um respingar. O ingrato joga terra no sonho do sonhador, lança água no ardor e na paixão daquele que um dia projetou a vida no tempo e no espaço, em benefício do ingrato. Ele é soberbo, por isso é abatido por Deus. É soberbo porque não valoriza e não respeita o outro, inclusive no direito e na honra que o outro tem no viver. Vê seu semelhante com inferioridade, com despudor. É filho da ignorância e do desamor. Pensa somente em si, e quando as coisas (na verdade as pessoas) não vão como sua arrogância planejou, seu semelhante (imagine se não fosse) é descartável. Abandono é ponto mor de uma vida pautada na ingratidão. O ingrato é arrimo do não desejo da realização, da alegria do outro. Cobra como se nunca tivesse e esquece do bem recebido como se o outro só tivesse lhe proporcionado mal. O ingrato cansa, não a si mesmo na sua ingratidão, mas ao outro. Lhe dar com o ingrato e com a ingratidão é como caminhar descalço sobre espinhos. Não há sossego no convívio com ele. Que Deus nos livre dos ingratos. Que Deus nos livre muito mais ainda de sermos ingratos. Sejamos agradecidos, reconhecedores do bem que há no outro. Ainda há tempo. Tempo de viver a gratidão. Geração de gratidão, que este seja o nosso nome. Que o Pai, que morreu por nós, mesmo quando ainda éramos ingratos, nos guie no caminho do reconhecimento do outro, do valor do próximo e da percepção do bem há em nosso semelhante. Que assim seja! Amém.

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